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Taxonomia verde: lições internacionais e caminhos para o Brasil

O que?

Apresentação do estudo: “Taxonomia verde/social/sustentável: lições internacionais e caminhos para o Brasil”, que engloba recomendações principiológicas para o Brasil a partir das experiências das taxonomias já existentes na União Europeia, Colômbia, Indonésia e China (entre outras), além de iniciativas globais de instituições que elaboram padrões comumente utilizados pelo mercado, como a Climate Bonds Initiative, os padrões socioambientais da IFC e o mapeamento de indicadores feito pela ENCORE, do UNEP-WCMC, para capital natural. A apresentação vai ocorrer no dia 9 de novembro, das 11h30 às 12h30 (horário do Egito) / 6h30 às 7h30 (horário de Brasília).

Quem?

Expositora e moderadora:

Luciane Moessa de Souza, Ph.D., Diretora Executiva e Técnica da Associação Soluções Inclusivas Sustentáveis (SIS) – ver minibio em https://sis.org.br/estrutura-organizacional/ e https://sis.org.br/historico-missao-e-valores/

Debatedores convidados:

– Climate Finance Group for Latin America and the Caribbean (GFLAC), Sandra Guzmán, fundadora e coordenadora – confirmada – ver minibio em https://unfccc.int/sites/default/files/sandra.pdf

– Banco Europeu de Investimentos (BEI) – nome a confirmar (participação remota) 

– terceiro debatedor (a definir)

Por que?

Classificar atividades econômicas, tecnologias e projetos com impacto ambiental e social positivo é fundamental para dar segurança a investidores e instituições concedentes de crédito de que elas são capazes de produzir impactos efetivos à luz de indicadores objetivos, de forma a compensar o fato de essas atividades eventualmente não terem histórico de rentabilidade (pela sua novidade).

Já quanto ao impacto negativo, é fundamental identificar quais são as atividades, tecnologias e projetos apresentam riscos e impactos inaceitáveis no curto, médio ou longo prazos se quisermos dar conta dos desafios climáticos e socioambientais em geral que se colocam para a sobrevivência da nossa geração e das seguintes. 

Ainda, no que se refere a atividades, tecnologias e projetos de transição, é fundamental sinalizar para grandes setores econômicos ou para grandes empresas, presentes nas carteiras de investimentos e/ou de crédito de agentes financeiros, quais são os passos intermediários que precisam ser dados rumo à transição para um modelo de negócios sustentável.

Para que?

Abordar em que medida uma Taxonomia de atividades econômicas e projetos com impactos ambientais e/ou sociais positivos ou de tecnologias que podem mitigar riscos ou impactos ambientais e/ou sociais negativos pode contribuir para que a economia brasileira como um todo (e sobretudo a parte dela que é financiada via crédito ou mercado de capitais) seja alinhada às políticas ambientais, sociais e climáticas do país, sejam elas estabelecidas em compromissos internacionais ou em legislação e planos nacionais. 

Como?

– debater que temas/objetivos ambientais e sociais devem ser abordados em curto, médio e longo prazos;

– debater critérios viáveis e alinhados aos objetivos para definir setores econômicos e tecnologias que devem ser abordados em curto, médio e longo prazos;

– debater formas para definir indicadores-chave por setor econômico e tecnologia, atribuindo-lhes peso, a fim de mensurar os seus impactos de forma objetiva, inclusive considerando os riscos e impactos negativos (de forma integrada);

– debater em que medida é viável e desejável usar essa taxonomia também para fins tributários.

O evento será realizado no Brazil Climate Action Hub e será transmitido online, com tradução simultânea das falas em inglês, sendo que a gravação ficará disponível no site www.brazilclimatehub.org.

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